Lisboa, 30 abr (Lusa) — Os países lusófonos que possuem e exportam recursos energéticos têm um crescimento mais forte do que a dos que não os têm, salienta o Banco de Portugal, no número 2 dos seus Cadernos da Cooperação, hoje divulgado.
As diferentes taxas de crescimento do produto interno bruto evidenciam esta diferença, ao separarem Timor-Leste (10,4%), Moçambique (8,4%) e Angola (7,1%) de Cabo Verde (4,1%), São Tomé e Príncipe (4,5%) e Guiné-Bissau (2,5%).
O banco central particulariza que em Timor-Leste as receitas do petróleo permitem um “avultado programa de investimentos públicos”, em Angola foi aprovado um orçamento expansionista para 2013, ao passo que em Moçambique o crescimento económico beneficiou do início da produção de carvão e vai beneficiar com o desenvolvimento da extração de gás natural.