Bissau, 24 Jul (Lusa) – O primeiro-ministro de transição da Guiné-Bissau afirma que tem as melhores relações com os restantes órgãos de soberania, embora admita que por vezes haja discordâncias em algumas matérias, nomeadamente com o Parlamento.
Ainda que afirmando que tudo se tem resolvido através do diálogo numa entrevista à Agência Lusa, Rui de Barros dá como exemplo dessa discordância a taxa de exportação do caju (conhecida por Funpi), que o Governo desceu de 50 para 10 francos (0,015 cêntimos) por quilo mas que o Parlamento voltou a subir para 50 francos.
“Deve-se deixar a autoridade encarregue da questão do caju (Governo) trabalhar e evitar interferências”, afirma sobre uma matéria que tem gerado confusão e uma acesa troca de acusações e críticas entre os principais envolvidos na venda de caju, o principal produto de exportação da Guiné-Bissau.