Lisboa, 10 out (Lusa) – A Organização Não Governamental (ONG) ambientalista GEOTA considerou hoje que a UNESCO “fez um frete” ao Governo e à EDP, ao permitir a construção da Barragem de Foz Tua, “uma verdadeira barbaridade”.
Fonte do Ministério da Agricultura, Ambiente, Mar e Ordenamento disse hoje à agência Lusa que o relatório da missão da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) no Douro concluiu que a construção da Barragem de Foz Tua, “de acordo com o projeto revisto, é compatível com a manutenção do Alto Douro Vinhateiro na lista do Património Mundial”.
Reagindo à Lusa, o presidente da comissão executiva do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), Joanaz de Melo, afirmou que “o Governo conseguiu convencer a UNESCO a fazer o frete à EDP e ao Estado português” e a “desprezar a fundamentação técnica” que, segundo a ONG ambientalista, atesta que a obra “é uma verdadeira barbaridade”.