Lisboa, 29 jul (Lusa) – O presidente do BCP, Nuno Amado, considerou hoje que a evolução da situação do país está dependente da aprovação do Orçamento de Estado, já que um “chumbo” pode gerar desconfiança por parte dos investidores internacionais.
“Disse há pouco tempo que o país resistiria a três semanas de crise política e não a três meses. Ainda bem que foram três semanas. Penso que a crise não vai ser duradoura, desde que o Orçamento de Estado seja aprovado. Caso contrário, os mercados vão olhar para o país como um país com dificuldades de execução”, realçou hoje o banqueiro, numa conferência de imprensa em Lisboa para a apresentação de resultados semestrais do banco.
“Se [a aprovação do Orçamento] for atribulada, quem nos vê de fora pensa que não conseguimos executar aspetos essenciais da política. O Orçamento vai ser uma peça-chave em termos da confiança”, reforçou.