Lisboa, 20 jun (Lusa) — O presidente da brasileira Intercement, que hoje anunciou o controlo de mais de 90 por cento da Cimpor, disse que a empresa sentiu que alguns acionistas precisavam vender as suas posições antes de avançar para o lançamento da OPA.
“Sentimos que alguns acionistas precisavam de vender” as suas participações, disse hoje José Edison em conferência de imprensa, na bolsa de Lisboa, quando questionado sobre se o ambiente macroeconómico vivido em Portugal facilitou o lançamento desta operação.
A Intercement, empresa detida pela brasileira Camargo Corrêa, tem agora 94,81 por cento do capital da Cimpor e 95,69 por cento dos direitos de voto, segundo a informação prestada ao mercado.