Lisboa, 24 out (Lusa) — O secretário-geral da UGT, João Proença, considerou hoje que o Orçamento do Estado (OE) para 2013 impõe aos portugueses “uma ultra-austeridade”, justificada pela incapacidade do ministro das Finanças em cumprir os objetivos que propõe.
“Este é o Orçamento da crise, do desemprego e do desespero para muitas famílias, na medida em que introduz um aumento brutal da carga fiscal, penalizando sobretudo os rendimentos do trabalho das pensões”, afirmou João Proença em conferência de imprensa, após uma reunião do Secretariado Nacional.
No entender do sindicalista, esta “ultra-austeridade só pode ser justificada como um fator de segurança do ministro das Finanças, Vitor Gaspar, que é incapaz de cumprir os objetivos que propõe” e condenou a intenção do Governo de cortar 6% no subsídio de desemprego e 5% no subsídio de doença.