Leiria, 13 dez (Lusa) — A Associação das Empresas Turísticas Portuguesas (AETP) solicitou hoje ao Presidente da República que avance com o pedido de fiscalização preventiva do Orçamento do Estado para o próximo ano devido aos 23% de IVA sobre a restauração.
“Reforçamos que só o avanço do iníquo, contraproducente e discriminatório IVA máximo no estrutural setor da restauração e bebidas e outros causará uma já anunciada perda para o Estado português superior a 800 milhões de euros em receitas fiscais, o encerramento de 30 mil empresas e o despedimento de 100 mil pessoas”, escreveu a AETP em comunicado.
O presidente da AETP, Horácio de Matos, reiterou que o Presidente da República, Cavaco Silva, pode “corrigir uma situação que já vem desde 2011” e garantir que o próximo Orçamento do Estado é “limpo, constitucional e não destrutivo para a economia”.