Lisboa, 23 ago (Lusa) – A despesa com pessoal das administrações públicas diminuiu 16 por cento nos primeiros sete meses deste ano, o equivalente a 941,5 milhões de euros em resultado da suspensão dos subsídios férias e da saída de funcionários públicos.
Estes dados constam do boletim de execução orçamental hoje divulgado pela Direção-Geral do Orçamento (DGO). O principal fator desta quebra nos gastos do Estado com pessoal foi o corte do subsídio de férias, “com impacto não apenas na despesa com remunerações (…) como na correspondente parcela de despesa com pessoal relativa à segurança social”.
Sendo o principal, o corte do subsídio não foi este o único motivo para a quebra de 16 por cento. Afinal de contas, já nos primeiros seis meses do ano o Estado tinha reduzido em 7,2 por cento as suas despesas com pessoal.