Lisboa, 06 mar (Lusa) — Emigrantes venezuelanos em Portugal ouvidos pela Lusa receberam a notícia da morte do presidente Hugo Chávez com “tristeza”, mas também com “esperança” numa mudança, num momento de “grande divisão” no país, que leva alguns a optarem pelo silêncio.
Para Tatiana Arias, apoiante da oposição ao movimento “chavista”, o momento é de “alguma esperança”, pois a morte do homem que conduzia desde 1999 os destinos da Venezuela com “resultados nefastos” pode ser o “início de um processo de mudança”.
“É um ponto de viragem, de mudança. Mas a morte nunca é positiva e muitas pessoas gostavam dele, estão a viver o luto”, disse à Lusa a venezuelana, assessora de comunicação e ex-jornalista que teve de emigrar por causa da insegurança, depois de o seu marido e sogro terem sido sequestrados.