Lisboa, 09 jul (Lusa) – O presidente da CMVM, Carlos Tavares, defendeu hoje a necessidade de ter sido acionado, na semana passada, o mecanismo de emergência sobre vendas a descoberto de títulos portugueses, realçando que a incerteza é a maior inimiga dos investidores.
“Usámos pela primeira vez o mecanismo de emergência relativo ao ‘short selling’, que só pode ser usado quando há uma variação negativa num título superior a 10% numa só sessão. Só pudemos acionar o mecanismo no final da sessão, já que tem que haver uma sessão completa”, afirmou aos jornalistas o líder da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“O mecanismo pode ser prolongado por mais 48 horas, mas os dias seguintes foram melhores e não tivemos que usar o prolongamento” daquele instrumento, sublinhou Carlos Tavares, à margem da conferência “O Governo Societário em Portugal”, destinada a assinalar o décimo aniversário do Instituto Português de Corporate Governance (IPCG).