Redação, 05 nov (Lusa) — Presidentes de várias federações desportivas entendem que a prometida reavaliação da tutela quanto aos cortes ao financiamento do alto rendimento em função dos desempenhos e resultados se traduziu num mero exercício aritmético mantido nos anunciados 20 por cento.
“Quando falamos em cortes e avaliações, era bom que – para a transparência e sossego de todas as mentes – fossem públicos e de fácil leitura: apresentação dos valores e respetivas percentagens, bem como a avaliação e os respetivos critérios”, desafia Mário Santos, “altamente frustrado” com o corte de quase 21 por cento na canoagem.
Em declarações à agência Lusa, o dirigente assume querer “tudo claro para que todos possam fazer uma leitura e análise” e assim evitar que “haja debate sem dados concretos”: “Em Portugal, gostamos de fazer análises, mas depois não gostamos de mostrar os números. No desporto de alto rendimento não é bem assim, é mesmo preciso ficar em primeiro, não basta conversa”.