Redação, 23 dez (Lusa) — Grande parte dos municípios portugueses vai reduzir o orçamento em 2013, confirmando uma tendência do atual mandato, e os concelhos com montantes maiores do que em 2012 justificam-nos sobretudo com verbas atribuídas além das habituais transferências do Estado.
Entre os orçamentos das câmaras é também comum uma aposta na área social. Alcácer do Sal, por exemplo, indica que o plano (21,3 milhões, menos dois do que este ano) “é dirigido para a proteção às famílias mais carenciadas” e Ponta Delgada reserva mais de oito dos 55,3 milhões (menos 9% do que em 2012) nas denominadas funções sociais.
O presidente da Câmara de Viseu disse à agência Lusa que as Grandes Opções do Plano garantem às funções sociais uma fatia de 61% e explicou que o aumento de cerca de 8% do orçamento, de 83 milhões de euros, só se consegue devido “à garantia do Governo de que para o próximo ano as autarquias terão o mesmo nível de transferências deste ano” e ao facto de o município ter “alguns projetos aprovados em âmbito de fundos comunitários”.