Lisboa, 20 jun (Lusa) — As mulheres que sofrem violência física e/ou sexual, cometida por parceiros ou terceiros, têm “significativamente” mais probabilidades de desenvolverem “problemas de saúde graves”, refere a Organização Mundial de Saúde (OMS), defendendo uma “ação urgente”.
O relatório “Estimativas mundiais e regionais da violência contra mulheres: prevalência e efeitos na saúde da violência doméstica e sexual” — realizado pela OMS, em parceria com a London School of Hygiene & Tropical Medicine e o South African Medical Research Council –analisou a prevalência de violência física e sexual cometida por parceiros íntimos e parceiros não íntimos (familiares, amigos, conhecidos e estranhos), num grupo selecionado de países das várias regiões geográficas do mundo.
Este “primeiro estudo sistemático de dados a nível mundial sobre a prevalência da violência contra mulheres cometida por parceiros e não parceiros”, que hoje será apresentado em Genebra, conclui que a violência física ou psicológica afeta “mais de um terço” das mulheres do mundo, nalgum momento da sua vida.