Lisboa, 07 jun (lusa) – O Ministério Público acusou uma sociedade ligada à exploração de centros comerciais, pela prática de um crime de fraude fiscal, no valor de 3.639.715 euros, informou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
Segundo a acusação, esta empresa, após adquirir uma outra de natureza idêntica, e no decurso de atos da transmissão de um imóvel (em escritura outorgada em Dezembro de 2002), logrou obter documentação forjada, em comparticipação com funcionários da administração fiscal e assessores contabilísticos, para, assim, obter uma vantagem tributária indevida no valor de 3.639.715,55 euros.
“Este benefício fraudulento foi, no essencial, e segundo indícios probatórios recolhidos, obtido através da falsificação de uma certidão e da manipulação da data de entrada no respectivo serviço de finanças, factos ocorridos em janeiro de 2003”, refere a PGDL.