Lisboa, 21 nov (Lusa) – O Ministério Público (MP) voltou a considerar hoje que “carece de sustentação” o pedido ao Supremo Tribunal de Justiça de libertação imediata do antigo presidente do Benfica João Vale e Azevedo, extraditado para Portugal a 12 deste mês.
Na sessão de alegações finais, o procurador João Vieira referiu que “a presente providência só pode compreender-se perante uma leitura menos atenta do acórdão da anterior providência”, que foi rejeitada a 07 de novembro.
Recuperando excertos da decisão da 3.ª Secção, João Vieira disse que “não resulta com clareza” que Vale e Azevedo, retido em Londres de 08 de julho de 2008 a 12 de novembro de 2012, a aguardar extradição para Portugal com obrigação de permanência na residência, tenha estado com medida de coação equivalente “a prisão”, como alega a defesa.