Paris, 04 out (Lusa) — A melhoria das condições de vida das populações dos países africanos de língua oficial portuguesa não está, em muitos casos, assegurada, apesar da expetativa de crescimento económico, defendeu hoje o economista-chefe do Escritório Regional para a África do PNUD.
Pedro Conceição, economista-chefe do Escritório Regional para a África do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), falava à agência Lusa, em Paris, à margem do XII Fórum Económico sobre África — Promover o Emprego Jovem: Maximizar os Recursos Humanos e a Riqueza Natural em África.
“Penso que os países africanos estão numa encruzilhada. A prioridade terá que ser manter o ritmo de crescimento elevado, que se espera que vá continuar, mas [traduzindo-o] em melhorias das condições de vida da generalidade das populações. Isso ainda não está assegurado em todo o continente, [nem] em muitos dos países africanos de expressão portuguesa”, declarou o economista português.