Lisboa, 28 jun (Lusa) — A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) analisou os gastos com medicamentos em 12 instituições públicas e detetou despesas acima do limite, alguns remédios sempre no “top” dos mais prescritos, fornecedores exclusivos e discrepâncias nos registos contabilísticos.
As conclusões constam do relatório de atividades da IGAS, referente a 2011, a que a agência Lusa teve acesso e que dá conta de uma auditoria à despesa com medicamentos nos estabelecimentos hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A auditoria envolveu a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, os Hospitais da Universidade de Coimbra, o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra, a Unidade Local de Saúde da Guarda, o Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, o Centro Hospitalar do Médio Tejo, Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), Centro de Medicina e Reabilitação Rovisco Pais, Centro Hospitalar do Porto, IPO do Porto e Centro Hospitalar do Médio Ave.