Paris, 31 jul (Lusa) — Militares detidos no Mali após o golpe de Estado de 30 de abril foram vítimas de tortura e de outros abusos dos direitos humanos por parte da junta, denuncia a Amnistia Internacional (AI) num relatório hoje divulgado.
Estes abusos foram, segundo a AI, “cometidos por soldados fiéis à junta militar contra militares e polícias implicados” no movimento opositor ao golpe de Estado.
No relatório divulgado depois de uma missão de 10 dias no Mali, a organização não governamental exorta as autoridades daquele país a acabarem com as “violações de direitos humanos” e a lançarem investigações sobre as “dezenas de casos de desaparecimentos forçados, execuções extrajudiciais e de tortura”.