Funchal, 19 set (Lusa) — O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Bordados da Madeira disse hoje que há pessoas a “comprar gato por lebre”, exortando o instituto que certifica os bordados, um dos produtos mais típicos da ilha, a incrementar a fiscalização.
A presidente do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM), Paula Cabaço, desafiou o sindicato para que, “antes de ir para a comunicação social com acusações evasivas, materialize os locais e as entidades que estão a comercializar bordado Madeira indevidamente, sem a devida certificação”.
Numa conferência de imprensa no Funchal, a dirigente sindical Maria Ganança afirmou que quem percebe o que é o bordado Madeira “vê, facilmente, que o mesmo aparece à venda nos locais mais impróprios”, como a feira do Santo da Serra, denunciando que estão a aparecer peças executadas “em tecidos com falta de qualidade, misturados com outros bordados oriundos de mercados orientais”.