Cheias na cidade moçambicana de Chókwè remeteram Daniel a uma nova casa num camião
08.02.2013 às 18h17
Maputo, 08 fev (Lusa) - Daniel Macamo dorme hoje no interior do camião da empresa para a qual trabalha à beira da estrada de Chehaquelane, principal centro de refugiados no sul de Moçambique, depois de perder a casa com as cheias que assolam o país.
Enquanto não regressa ao trabalho, o camionista de profissão espera, num pequeno arbusto, pelo abrandamento da água de chuva que invadiu a sua propriedade na região de Chókwè, para retomar a sua vida normal.
A situação "vai levar, pelo menos, dois meses", diz convicto, quando questionado pela Lusa sobre o tempo necessário para que o nível da água baixe na sua zona de origem.