Lousã, 29 ago (Lusa) — O Tribunal da Lousã rejeitou a inabilitação do empresário que há 12 anos quis dar jipes aos trabalhadores, concluindo que Jorge Carvalho era capaz de gerir património e podia oferecer as viaturas, disseram hoje fontes ligadas ao processo.
“O tribunal coletivo considerou a ação improcedente e não provada”, declarou à agência Lusa o advogado Matos de Almeida, representante do falecido Jorge Carvalho, que em 2000 resolveu contemplar com jipes os cerca de 150 operários do grupo têxtil Alcatifas da Lousã.
Jorge Carvalho, então com 65 anos e sem descendentes, filho mais novo do industrial Manuel Carvalho, foi impedido de concretizar a dádiva por familiares que se opunham ao negócio, designadamente alguns sobrinhos seus herdeiros, que avançaram com uma “ação especial de inabilitação” contra o tio no Tribunal Judicial da Lousã.