Lisboa, 01 mar (Lusa) — A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) disse hoje que a intenção do ministro da Administração Interna (MAI) de tornar obrigatório o policiamento nas competições profissionais contraria o sentimento de segurança manifestado pelo ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.
“A intenção do MAI, Miguel Macedo, de alteração à lei do policiamento desportivo, tornando obrigatória a requisição da polícia nos eventos, designadamente de natureza profissional, demonstra que os estádios onde a entrada de desordeiros seja permitida não são seguros, ao contrário do que afirmou recentemente o ministro Miguel Relvas, prejudicando o debate sereno sobre esta matéria e mostrando-se mais preocupado com assuntos que nada dizem aos interesses do setor, do desporto e de Portugal”, lê-se em comunicado da Liga.
O organismo defende que entidades devem trabalhar em conjunto pata garantir a adequação e proporcionalidade dos meios de segurança públicos, “para que não exista o exagero que se tem verificado no número de polícias nos estádios, e que ultrapassa o rácio estabelecido por lei”.