Rangum, 24 mar (Lusa) — Líderes religiosos da Birmânia, budistas e muçulmanos, apelaram hoje à calma, através da imprensa oficial, depois dos confrontos entre as duas comunidades que causaram mais de 30 mortos em Meiktila, no centro do país.
O Exército birmanês retomou no sábado o controlo da cidade, em estado de emergência, depois de três dias de violência entre budistas e muçulmanos que causaram 32 mortos, segundo o último balanço oficial.
“Em primeiro lugar, queremos pedir aos membros do Sangha (clero budista) para ajudar a apaziguar as tensões”, escreveram os quatro líderes muçulmano, budista, hindu e cristão numa declaração publicada pelo diário New Light of Myanmar.