Faro, 02 abr (Lusa) – O Tribunal de Faro condenou hoje Leonor Cipriano a mais sete meses de prisão por ter prestado falsas declarações no processo em que acusava cinco inspetores da PJ dos crimes de agressão e tortura.
Esta pena soma-se à de 16 anos que a arguida cumpre pelo homicídio da filha Joana – desaparecida na aldeia da Figueira, em Portimão, a 12 de setembro de 2004 -, e da qual já cumpriu cerca de metade.
De acordo com o tribunal, ficou provado que Leonor Cipriano mentiu quanto à forma como os agentes lhe bateram, tendo apresentado em tribunal diferentes versões dos factos ocorridos durante os interrogatórios a que foi submetida, em 2004, após o crime.