Lisboa, 26 set (Lusa) — O procurador-geral da República escusou-se hoje a dizer se os ex-ministros Mário Lino, António Mendonça e o ex-secretário de estado Paulo Campos são arguidos no inquérito sobre as Parcerias Público Privadas, depois da Polícia Judiciária ter feito buscas às suas casas.
Em entrevista à RTP, Pinto Monteiro, que abandonará o cargo ao 09 de outubro, explicou que as buscas efetuadas na terça-feira pela Polícia Judiciária decorrem do facto de estar “desde maio” a decorrer um inquérito crime por suspeitas de ilícitos criminais, não adiantando quais.
“Esse inquérito corre já desde maio e não foi preciso que ninguém requeresse coisa nenhuma. As buscas apenas significam que os investigadores consideraram necessário faze-las para apuramento da verdade material de ilícitos criminais”. Disse.