Porto, 16 nov (Lusa) — O presidente executivo da Sonae SGPS, Paulo Azevedo, desdramatizou hoje a saída de jovens licenciados portugueses para trabalhar no estrangeiro, considerando que “vão aprender lá fora e a maioria vai voltar”.
“É melhor trabalharem no estrangeiro do que estarem desempregados. Obviamente que a situação que está na base disso é negativa, não há saídas e emprego suficientes, mas as pessoas também vão aprender lá fora e a maioria delas vai voltar, as coisas hão de dar a volta”, considerou o gestor em declarações à agência Lusa.
Falando à margem do seminário “Educação — Compromisso com as novas gerações”, promovido pela Câmara do Porto para divulgar o programa educativo municipal Porto de Futuro, Paulo Azevedo sustentou que “o problema seria ainda maior” se os jovens não fossem formados, mesmo que depois acabem por ir aplicar as suas competências no estrangeiro.