Lisboa, 12 out (Lusa) — As inspeções e execuções fiscais correm o risco de paralisar no próximo ano devido à redução das ajudas de custo dos inspetores tributários, advertiu hoje o presidente do sindicato dos trabalhadores dos impostos (STI).
“Vai haver um constrangimento muito grande, ou mesmo uma paralisia, nas inspeções e execuções fiscais no próximo ano”, afirmou à Lusa Paulo Ralha, explicando que poderão ser postas em causa as averiguações de bens para penhora, como as dos imóveis.
A versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, divulgada quinta-feira, prevê que só há direito ao abono de ajudas de custo nas deslocações diárias que se realizem para além de 20 quilómetros (em vez de 5 km).