Lisboa, 30 out (Lusa) — O responsável do Deutsche Bank (DB) em Portugal afirmou hoje, no Parlamento, que o banco alemão “não impôs nenhum contrato” de swaps às empresas públicas, considerando que as empresas “tinham opções no mercado”.
Respondendo a perguntas da deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua sobre se a contratação de um instrumento de ‘swap’ era obrigatória para que as empresas públicas acedessem a financiamento por parte do DB, Bernardo Meyrelles Souto, gerente da sucursal do banco em Portugal, foi perentório: “não há ‘swaps’ obrigatórios”.
“Para cada operação que se analisa, e dependendo das condições, é ou não é recomendada a contratação de um ‘swap’. Não é uma questão de obrigatoriedade, é uma questão de se recomendar ou não que seja feito”, disse Bernardo Meyrelles Souto, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à celebração de contratos de gestão de risco financeiro (os chamados contratos ‘swap’) por empresas públicas.