Lisboa, 11 jan (Lusa) – O ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos rejeitou hoje ter existido “qualquer ironia” na assinatura do contrato do troço de alta velocidade Poceirão-Caia, em maio de 2010, três dias antes do anúncio do programa de austeridade.
Questionado pelo deputado do PSD Duarte Marques sobre a assinatura do contrato do troço de alta velocidade Poceirão-Caia, 72 horas antes do anúncio do segundo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC 2), o antigo governante disse não ver “qualquer ironia”.
Na comissão parlamentar de inquérito às parcerias público-privadas (PPP), Teixeira dos Santos defendeu que o projeto de alta velocidade “não podia ser abandonado, porque a ligação de Portugal à rede transeuropeia era crucial e Portugal não podia permitir ser mais periférico do que pela geografia já é”.