Lisboa, 05 jul (Lusa) — O ex-presidente da comissão de reavaliação das parcerias público-privadas (PPP), Guilherme d’Oliveira Martins, admitiu hoje que o acesso a elementos para a reavaliação dos contratos não se fez “com a celeridade necessária”, mas rejeitou ter sentido pressão ou resistência.
“Tenho que compreender que [os elementos] não vieram com a celeridade necessária, mas vieram”, afirmou Oliveira Martins, no Parlamento, na comissão de inquérito às PPP rodoviárias e ferroviárias.
O também presidente do Tribunal de Contas garantiu que “nenhum documento lhe foi negado” enquanto liderou o grupo de trabalho, quando confrontado com as queixas do ex-membro da comissão de reavaliação Avelino de Jesus, sobre a dificuldade em obter informações.