Lisboa, 20 jul (Lusa) – O PCP recorreu hoje ao agendamento potestativo da audição por escrito do primeiro-ministro sobre a sua intervenção na venda do BPN ao Banco BIC, recusando-se a aguardar até quarta-feira para enviar as perguntas.
A figura do agendamento potestativo dá o direito ao grupo parlamentar proponente de forçar uma iniciativa parlamentar. Desta forma, as perguntas que cada partido quiser fazer ao primeiro-ministro não terão de ser votadas em comissão antes de serem enviadas, ou seja, não poderão ser recusadas pela maioria parlamentar que suporta o Governo podendo, dessa forma, cada partido colocar as questões que entender.
O PS e o PSD pretendiam aguardar até quarta-feira para que todos os grupos parlamentares formulassem questões a Pedro Passos Coelho, mas o PCP, por intermédio do deputado Honório Novo, recusou o “inusitado veto de gaveta”.