Lisboa, 02 ago (Lusa) — O primeiro-ministro diz que tomou a iniciativa de intervir na venda do BPN, após a rutura das negociações com o BIC, pela importância do negócio para o Estado português e pelos despedimentos que implicaria a liquidação do banco.
“A minha intervenção foi justificada pela importância que este negócio tinha para o Estado português, designadamente por se tratar de um compromisso firmado no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira”, lê-se nas respostas que Passos Coelho enviou hoje aos deputados da Comissão parlamentar de Inquérito à nacionalização e privatização do BPN.
O governante disse ainda que temia pelo “efeito negativo” que a não compra do BPN pelo Banco BIC e consequente liquidação do banco tivesse “no sistema financeiro” assim como pela “significativa perda de postos de trabalho”.