Lisboa, 10 jul (Lusa) – O antigo secretário de Estado do Tesouro e das Finanças Carlos Costa Pina disse hoje no Parlamento que, caso se tivesse mantido na liderança do processo de privatização do BPN, não avançaria para a venda direta com um único candidato.
“Nunca iria para a venda direta com um único interessado”, realçou o ex-governante, que respondia às questões colocadas pelo deputado Basílio Horta, do grupo parlamentar do PS, no âmbito da comissão de inquérito parlamentar do Banco Português de Negócios (BPN).
Costa Pina explicou que, ainda durante o Governo liderado por José Sócrates, foram colocados quatro cenários para o BPN (que foi nacionalizado em 2008): A venda do ‘good bank’ (banco limpo de imparidades), a integração na Caixa Geral de Depósitos (CGD), a manutenção do banco ‘stand alone’ (a operar sozinho), e a liquidação.