Lisboa, 17 jul (Lusa) – O presidente do Montepio disse hoje que apenas quis comprar alguns ativos do BPN para não abrir uma “caixa de pandora” e considerou que o Estado saiu prejudicado ao negociar a venda com apenas um candidato.
“Comprar o BPN seria envolver-nos numa caixa de pandora, de que não sabíamos. O que propúnhamos fazer era um negócio justo com o Estado. Não queremos ativos maus, queremos ativos bons e pagamos por eles”, disse hoje Tomás Correia, na comissão de inquérito ao BPN.
A audição de hoje levou a uma discussão entre os deputados sobre a escolha pelo Governo da venda ao luso-angolano BIC (por 40 milhões de euros) em vez do Montepio e qual seria a proposta com menos custos para os contribuintes.