Lisboa, 12 jul (Lusa) – A comissão parlamentar de inquérito ao BPN considerou hoje “injusta” a crítica de que foi alvo por parte do presidente do Banco BIC (Angola), Fernando Teles, que acusou a entidade de falta de respeito pelo atraso na sua audição.
Realçando que os trabalhos da comissão, no dia 10 de julho, decorreram ininterruptamente entre as 09:30 e as 21:45, com uma pausa de 30 minutos para o almoço, a comissão explicou numa nota dirigida à comunicação social que “o atraso na audição do Dr. Fernando Teles deveu-se ao facto de a primeira audição [de Carlos Costa Pina, ex-secretário de Estado do Tesouro e das Finanças] se ter prolongado por mais de seis horas”.
No mesmo documento, lê-se que “a comissão, lamentando ter feito esperar o Dr. Fernando Teles, não esquece que o superior interesse público subjacente ao cumprimento dos objetivos a que está obrigada — fixados por unanimidade pelo Plenário da Assembleia da República — leva a que as inquirições ultrapassem, por vezes, a duração inicialmente prevista”.