Faro, 30 ago (Lusa) — O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve reivindicou hoje mais competências na área da proteção civil para as autoridades políticas locais, atribuindo o “mau resultado” no combate aos incêndios de julho ao facto de aquelas entidades terem sido “arredadas” do processo.
Em declarações à Lusa, Macário Correia referiu que este é o momento ideal para definir as competências das freguesias, autarquias e comunidades intermunicipais na área do socorro e proteção civil, uma vez que está em debate uma nova proposta de lei nesse sentido.
“Este episódio grave e dramático do fogo de Tavira e São Brás veio pôr a claro a inexistência de uma estrutura política de acompanhamento do assunto, porque o fogo era gerido, aparentemente não muito bem, por funcionários públicos, que reportavam a outros funcionários públicos, que por sua vez reportavam ao presidente da Autoridade de Proteção Civil”, sublinhou.