Loulé, 25 jul (Lusa) — As corticeiras algarvias vão ter de recorrer, nos próximos anos, à cortiça alentejana e espanhola para colmatar a falta de cortiça da Serra do Caldeirão, devastada pelo fogo na passada semana, alertou hoje a empresária do setor Sandra Correia.
“A qualidade é, no fundo, o grande prejuízo que temos, porque sabemos que a cortiça do Algarve é a que tem maior qualidade”, disse à agência Lusa a empresária do setor de transformação de cortiça.
“Vamos ter de comprar praticamente tudo fora do Algarve”, afirmou, referindo que a sua empresa transforma cerca de 1.500 toneladas de cortiça anualmente, metade das quais já eram compradas no Alentejo.