Hong Kong, China, 07 abr (Lusa) – Hong Kong intensificou a vigilância nas fronteiras e hospitais para evitar a propagação da nova estirpe da gripe aviária H7N9, dez anos depois de a Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) ter tirado a vida a 299 pessoas na região.
O surto do vírus H7N9, que já causou seis mortos na China, coloca Hong Kong à prova, uma década depois do pesadelo que a antiga colónia britânica viveu: em menos de duas semanas a SARS afetou 1.800 residentes, dos quais cerca de 17 % acabaria por morrer, tendo posto quase em estado de quarentena a Região Administrativa Especial chinesa.
O secretário para a Saúde de Hong Kong, Ko Wing-man, disse que as autoridades estão a envidar esforços para que o vírus não chegue ao território, intensificando as medidas de vigilância em todos os postos fronteiriços e aumentando os testes aleatórios às aves locais e importadas.