Évora, 03 abr (Lusa) – Guilherme Páscoa, acusado de ter matado a irmã Ana Bívar, antiga subdiretora do Igespar, sofre de “alguns traços de personalidade paranóide”, revelaram hoje os médicos que fizeram o relatório psiquiátrico, no julgamento que decorre em Évora.
Os autores do relatório pericial psiquiátrico de Guilherme Páscoa foram ouvidos, através de videoconferência, na sessão de hoje do julgamento, em que as alegações finais ficaram marcadas para o dia 16 de abril e com o arguido sempre remetido ao silêncio.
O caso remonta a 30 de maio de 2012, em Évora, com Guilherme Páscoa a ser acusado de ter matado com um objeto cortante a irmã Ana Bívar, 51 anos, então subdiretora no Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (Igespar) e mulher do deputado do PSD António Prôa, e de ter tentado assassinar uma outra irmã, Marta Páscoa, de 44 anos, após as ter atropelado, devido a questões relacionadas com partilhas e gestão de uma herança familiar.