Bruxelas, 13 jun (Lusa) — O presidente da Comissão Europeia disse hoje, em Bruxelas, que há condições para que, “no futuro”, os planos de resgate sejam apenas da responsabilidade das instituições europeias, mas salientou que tal não se aplicaria ao programa português em curso.
“No futuro — e tenho que vincar no futuro — penso que há mais do que condições, se os Governos quiserem, para que as instituições europeias, elas próprias, assumam na plenitude das suas responsabilidades, a condução deste processo [programas de ajustamento económico e financeiro]”, disse Durão Barroso, numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente da República, Cavaco Silva, quando questionado sobre a possibilidade de o Fundo Monetário Internacional (FMI) deixar de integrar a ‘troika’.
O presidente do executivo comunitário defendeu, no entanto, que, para os programas de ajustamento atuais, como o português, “qualquer reformulação” ao nível da composição da ‘troika’ (FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) seria “completamente contraproducente” neste momento.