Lisboa, 17 jul (Lusa) — A linha de crédito para apoiar o investimento nacional na Guiné Equatorial, anunciada em 2010, ainda não existe, mas, apesar de a balança comercial ser bastante favorável ao país africano, as exportações portuguesas têm aumentado.
Em maio de 2010, o então chefe da diplomacia de Portugal Luís Amado efetuou uma visita oficial à Guiné Equatorial e, acompanhado por 40 empresários nacionais, anunciou a criação de uma linha de crédito para apoiar o investimento português no país africano liderado por Teodoro Obiang desde 1979.
Mais de dois anos depois, e numa altura em que o pedido de adesão da Guiné Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) volta a ser debatido na cimeira que se realiza em Maputo, na sexta-feira, “não existe, nem foi criada, uma linha de crédito para apoiar investimento português na Guiné Equatorial”, disse à Lusa José Aguiar, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).