Porto, 05 jul (Lusa) — O presidente da Assembleia Geral da Metro do Porto, Valentim Loureiro, criticou hoje o Governo por não “tomar nenhuma iniciativa” para resolver o passivo da empresa, lamentando que não haja estratégias e que o país se esteja a “afundar”.
“Isto é um fosso, um buraco sem fundo e a mim desagrada-me que não haja da parte do Governo alguém que tenha coragem de encarar de frente a situação desta empresa, como de outras,” e anuncie soluções definitivas, afirmou Valentim Loureiro aos jornalistas, no final daquela que foi a terceira assembleia-geral convocada para aprovação das contas de 2012, que apresentam prejuízos de 491,4 milhões de euros.
O responsável criticou o facto de os acionistas da Metro do Porto (Estado, sete autarquias, Junta Metropolitana do Porto, STCP e CP) se limitarem a “aprovar” o que lhes é presente na assembleia-geral.