Quito, 23 jul (Lusa) — O Governo do Equador revelou hoje a existência no país de uma rede de centros clandestinos de desintoxicação e outros que pretendem “curar a homossexualidade”, onde se praticam atos de tortura tendo sido registadas duas mortes no último ano.
Durante uma conferência de imprensa, a ministra da Saúde Pública, Carine Vance, confirmou hoje terem sido detetados estabelecimentos onde se tenta a “desabituação” da homossexualidade com supostas “terapias” que incluíam violações e agressões.
Em 2012, foram concedidas no Equador 123 autorizações para a abertura de centros, mas calcula-se que entre 70 e 80 operam de forma ilegal e lucram com o internamento de pessoas que, em muitos casos, foram forçadas a frequentá-los.