Londres, 29 nov (Lusa) – O Governo angolano está a gerir mal polémica relacionada com a prática do Islão no país, a qual afirma não estar banida, disse um analista britânico à agência Lusa.
“O Islão não está banido, é um problema de registo junto do Ministério da Justiça”, afirmou Alex Vines, diretor do departamento de África do Instituto Real de Relações Internacionais (Chatham House) à agência Lusa, a propósito do indeferimento no final de outubro do registo de 194 organizações religiosas, incluindo a comunidade muçulmana.
Em Angola, a lei determina que o exercício de uma religião tem de ser aprovada pelo Governo, o qual, diz Vines, está mais empenhado em controlar o número de igrejas evangélicas brasileiras que se multiplicou nos últimos anos e retirou fiéis à Igreja católica.