Lisboa, 06 jun (Lusa) — A Federação Nacional de Professores (FNE) recusou hoje uma proposta do Ministério da Educação para adiar para 2015 a entrada dos professores na mobilidade especial, terminando a reunião sem acordo com o executivo e reafirmando a greve marcada.
“O Ministério queria criar um regime excecional para os professores, evitando que eles entrassem na requalificação tão depressa. Admitia-se que o regime se aplicasse dentro de um ano, em 2015. O problema para nós era de que não podíamos de maneira nenhuma concordar com a existência de um mecanismo da requalificação. A nossa discordância era uma discordância de base relativamente à possibilidade de haver um regime que determina o despedimento com o nome de requalificação profissional. O que nós queremos é que o regime não exista”, disse o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva.
O líder da federação falava aos jornalistas no final de uma reunião com o secretário de Estado da Administração Escolar, Casanova de Almeida, e com o Secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, que hoje decorreu nas instalações do Ministério da Educação e Ciência (MEC) no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, para negociar as novas regras aplicáveis à função pública.