Lisboa, 09 jan (Lusa) — A UGT defendeu hoje que as conclusões do relatório do FMI com propostas para cortes nas funções sociais do Estado são “absolutamente inaceitáveis”, resultando em “cortes cegos” que põem em causa a Constituição.
“As conclusões do relatório são absolutamente inaceitáveis. Não é aceitável que se ponha em causa a Constituição, que se destrua a vida das pessoas e que não haja qualquer nível de preocupação com a melhoria do funcionamento da administração pública. O que é apontado são cortes cegos que vão, na prática, destruir a função pública e um pior Estado Social”, criticou o secretário-geral da intersindical UGT, João Proença.
O aumento das taxas moderadoras, a dispensa de 50 mil professores e um corte em todas as pensões são algumas das medidas propostas do Fundo Monetário Internacional num relatório pedido pelo Governo sobre o corte nas funções do Estado.