Quebo, Guiné-Bissau, 10 jun (Lusa) – Nas matas da Guiné-Bissau há pessoas a cortar madeira contra a vontade das populações, um fenómeno recente que o ambientalista Bocar Seidi resume numa frase: “estamos a assistir a um desastre ecológico”.
“Há uma destruição maciça da floresta” da Guiné-Bissau, afirma o jovem no meio das matas de Colbuia, uma aldeia do sul do país, na região de Quebo, já perto da Guiné-Equatorial.
Foi lá que falou à Lusa, no meio de uma estrada improvisada mata dentro e com barulho de motosserras em fundo. Porque nas matas de Colbuia, além de Seidi, há madeireiros a cortar todas as árvores de pau-sangue e há gente a carregar os toros de madeira em contentores.