Lisboa, 31 ago (Lusa) – As bandas filarmónicas cresceram com o estigma do amadorismo, foram criadas para o povo dar música aos arraiais e romarias das aldeias, mas, hoje, a qualidade do repertório e da execução musical é melhor, defendem investigadores.
Atualmente, de acordo com a Confederação Musical Portuguesa, existem 720 bandas filarmónicas no ativo, muitas centenárias.
Em meados do século XIX, época a que remontam os registos das bandas mais antigas, as filarmónicas foram criadas por professores primários, as pessoas mais instruídas das aldeias, músicos e por padres, que queriam música nas festas religiosas.