Santarém, 03 mai (Lusa) — O presidente da Associação Nacional de Municípios, Fernando Ruas, considerou hoje inadmissível a “enorme variabilidade” dos preços da água praticados pelos municípios e defendeu um sistema semelhante ao da eletricidade para garantir a uniformidade de preços.
“Não é admissível que o preço da água tenha uma enorme variabilidade, eventualmente de acordo com a estrutura dos seus custos, pelo que continuamos a defender um sistema semelhante ao da eletricidade, onde há uniformidade de preços”, disse à Lusa o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas.
Ruas reagia aos dados divulgados pela ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de água e Saneamento), segundo a qual as diferenças entre os tarifários praticados nos 278 concelhos continuam a ser significativas, com os encargos mensais dos três serviços (água, saneamento e resíduos) a variarem entre um máximo de 40,71 euros e um mínimo de 2,53 euros.