Lisboa, 22 mai (Lusa) — As federações portuguesas de vela, triatlo e ciclismo manifestaram-se hoje muito apreensivas com o corte de 20 por cento na dotação pública para o alto rendimento, adiantando que surge “tardiamente” e que os objetivos têm de ser “repensados”.
“A informação surge tardiamente e coloca as federações num grande dilema ao ter que fazer ajustes quando as provas já estão planeadas. Se viesse mais cedo, podíamos ter planeado as coisas de outra maneira”, disse à agência Lusa Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.
As federações desportivas nacionais tiveram conhecimento na terça-feira de que a tutela vai aplicar um corte de 20 por cento nos contratos-programa de financiamento do alto rendimento nas diferentes modalidades, depois de em março as mesmas federações terem sofrido um corte de nove por cento nos contratos de desenvolvimento da prática desportiva e enquadramento técnicos (estes já assinados e publicados).